O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) deu um passo significativo na promoção da inclusão e acessibilidade ao realizar, pela primeira vez, uma sessão plenária com a presença de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras). A iniciativa, que será adotada permanentemente em todas as sessões e eventos do Tribunal, tem como objetivo garantir que pessoas com deficiência auditiva tenham pleno acesso às informações e decisões da Corte Eleitoral.

A medida representa um avanço na democratização do acesso à Justiça Eleitoral, assegurando que as pessoas surdas possam acompanhar os julgamentos e debates que impactam diretamente o processo eleitoral no estado. Além disso, reforça o compromisso do TRE-AC com os princípios da inclusão e igualdade de direitos.

A implementação dos intérpretes de libras é um reflexo da preocupação do Tribunal em oferecer um ambiente mais acessível e inclusivo. A decisão segue as diretrizes de acessibilidade previstas na legislação brasileira e nas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que incentivam ações voltadas à inclusão de pessoas com deficiência nos processos eleitorais e na comunicação institucional.

Para o Presidente do TRE-AC, Desembargador Júnior Alberto, a iniciativa reafirma o compromisso da Justiça Eleitoral em atender toda a sociedade, sem barreiras. “A acessibilidade é um direito fundamental, e a Justiça Eleitoral do Acre tem o compromisso de garantir que todas as pessoas, independentemente de suas condições, tenham pleno acesso às informações e decisões da nossa Corte. A inclusão dos intérpretes de Libras nas sessões plenárias e eventos do TRE-AC é um marco importante para fortalecer a participação da comunidade surda no processo democrático. Estamos avançando na construção de uma Justiça Eleitoral cada vez mais acessível, transparente e próxima de todos os cidadãos”, disse.

Justiça Eleitoral mais acessível

Além da inclusão dos intérpretes de Libras, o TRE-AC tem buscado outras iniciativas para garantir acessibilidade em seus serviços e atendimentos. A disponibilização de materiais informativos em formatos acessíveis, a capacitação de servidores e a adoção de tecnologias assistivas são algumas das medidas que integram essa política de inclusão.