TSE é finalista em prêmio por combate à desinformação pelo 2º ano consecutivo
Tribunal ganhou na categoria “Xô, Fake News”, em 2023, e é destaque no Prêmio Social Media Gov de Comunicação Pública
Pelo segundo ano consecutivo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está entre as instituições finalistas do Prêmio Social Media Gov de Comunicação Pública na categoria “Xô, Fake News”. A Corte saiu vitoriosa na última edição do evento e vai, com destaque, à premiação que será entregue durante o 13º Redes Wegov, em Florianópolis (SC), entre os dias 26 e 27 de abril.
Confira todos os indicados da premiação na categoria.
As indicações foram selecionadas a partir das métricas de envolvimento e engajamento das publicações realizadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023, relativas à temática de cada categoria nas plataformas sociais Instagram, Facebook, X (antigo Twitter), TikTok e YouTube.
O combate às notícias falsas é agenda permanente da Justiça Eleitoral. Em 2023, ano sem eleições, o enfrentamento da desinformação se manteve como prioridade do Tribunal.
Ao longo dos últimos 12 meses, a Corte organizou seminários, recebeu premiações, fortaleceu antigas parcerias e firmou novos acordos para mitigar os efeitos nocivos das fake news no processo eleitoral do país.
Esse trabalho constante da Corte foi iluminado pela premiação que tem como propósito disseminar e multiplicar as melhores práticas de Comunicação das instituições públicas brasileiras a fim de fortalecer a democracia.
Premiações
As ações do TSE para conter as consequências negativas das fake news no processo eleitoral foram premiadas por organizações nacionais e internacionais. Em setembro de 2023, o TSE recebeu o prêmio Transparência Eleitoral na categoria “Combate à Desinformação”.
A premiação é uma iniciativa da Transparencia Electoral, instituição argentina sem fins lucrativos que promove valores democráticos e incentiva a realização de eleições sobre padrões de integridade reconhecidos internacionalmente.
Pela importância na defesa do processo democrático do país, o Programa Permanente de Combate à Desinformação do TSE venceu, em agosto, o 3º Prêmio Camp de Contribuição para a Democracia, organizado pelo Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (Camp).
Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação
Criado em agosto de 2019 a partir da experiência adquirida nas Eleições Gerais de 2018, o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação (PPED), que se tornou uma iniciativa perene em 2021, encerrou o ano com 167 parceiros. Entre os associados ao TSE estão grandes plataformas digitais – como Google, TikTok e Telegram –, partidos políticos, órgãos públicos e veículos de imprensa.
Em março de 2023, o presidente do TSE se reuniu com representantes do Google, TikTok, Telegram, WhatsApp, Facebook, Instagram, YouTube e Kwai. No encontro, ele agradeceu pelo trabalho realizado nas Eleições 2022 e propôs a criação de um grupo de para fortalecer o combate à desinformação e para apresentar propostas de melhoria da autorregulação.
Além das principais redes sociais utilizadas no país, também colaboram com o PPED nove agências especializadas que, juntamente com o TSE e os 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), integram a Coalizão para Checagem, uma rede de verificação de notícias falsas sobre o processo eleitoral. Participam da iniciativa: Agência Lupa, AFP Checamos, Aos Fatos, Boatos.org, UOL Confere, Estadão Verifica, G1 Fato ou Fake, Projeto Comprova e E-farsas.
Quase 30 boatos desmentidos em 2023
Os conteúdos produzidos pela equipe de checadoras e checadores são publicados na página Fato ou Boato, lançada em outubro de 2020 para desmentir notícias falsas que circulam nas redes sociais e que contabilizou mais de 900 mil visualizações entre janeiro e dezembro de 2023. No período, foram publicados 29 esclarecimentos sobre rumores relacionados às urnas eletrônicas e às eleições brasileiras.
O pico de acessos foi registrado no dia 12 de janeiro, data em que o site recebeu mais de 16 mil visitas. O esclarecimento de uma mensagem compartilhada no WhatsApp sobre um suposto pedido de liberação do código-fonte apresentado pelas Forças Armadas foi o texto mais lido no período. Só que, ao contrário do que afirmava o conteúdo enganoso, a entidade inspecionou o conjunto de comandos existentes nas urnas e nos sistemas eleitorais em agosto de 2022.
Fonte: TSE