TRE-AC implementa a cartilha “Expressões racistas: por que evitá-las”

Documento alerta para terminologia ofensiva à população negra e que deve ser banida

Documento alerta para terminologia ofensiva à população negra e que deve ser banida

Depois de participar do II Seminário de Questões Raciais no Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de justiça, em Brasília, a Diretora-Geral do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), Rosana Magalhães, trouxe na bagagem a cartilha “Expressões racistas: por que evitá-las”.

O documento – que foi produzido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - traz termos considerados ofensivos às pessoas negras e explica, de modo didático, o motivo para serem banidos do vocabulário das brasileiras e brasileiros.

Rosana Magalhães relembrou o trabalho da Justiça Eleitoral nas Eleições Gerais de 2022 om a Resolução 23659/2021, que combate a violência política contra pessoas pretas e garante a dignidade e cidadania a candidatas e candidatos negros. “A política não acontece somente nos parlamentos, na sede de governo, a política começa com o povo, com o voto de cada eleitor”, disse.

Em seguida, Rosana Magalhães ressaltou o dever da Justiça Eleitoral de capacitar magistrados, servidores e colaboradores, propiciando ferramentas de adequação da linguagem para que não haja a ofensa a nenhum grupo de pessoas e se amplie a inclusão. Por conta do racismo estrutural, segundo ela, expressões racistas foram normalizadas pela sociedade, o que é muito ruim.

“A partir de hoje, estamos adotando a cartilha e isso reflete o compromisso do TRE-AC em contribuir para uma sociedade mais justa e consciente das questões raciais, objetivando promover a luta contra o racismo”, destacou Rosana Magalhães.

 

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